Dia 17 de setembro, o conceito de festival académico reinventa-se no Campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa. Chama-se Supernova e promete uma explosão de cultura com talentos portugueses.
O mês de setembro marca o início do ano letivo e, para muitos, a entrada no mundo universitário. Como já é habitual, nesta altura acontecem os festivais académicos que dão as boas-vindas aos “caloiros” e reúnem milhares de jovens num ambiente de descontração e de festa. Este ano, contudo, o Supernova apresenta um conceito diferente, que vai muito além da música.
Não deixam de ser apelativas as bandas convidadas, como é o caso dos portugueses Capitão Fausto. No entanto, o que se destaca neste festival é o conjunto de atividades diferentes a decorrer no Campus de Campolide, que vão muito além dos tradicionais concertos, tal como prova o cartaz. Corfebol, oficinas de costura criativa, arte urbana ao vivo, ateliers de cozinha, de filosofia ou de sexualidade, uma aula aberta de Bollywood, um concurso de fotografia, sessões de terapia com o músico Domingos Coimbra, o realizador João Leitão e o escritor José Anjos, conversas com Tó Trips ou concertos de jazz experimental às escuras, são alguns dos exemplos. Pode consultar o programa completo no site.
Durante este dia e noite, os visitantes podem ainda espreitar o edifício da faculdade de economia e entrar nas salas de aula para conhecer a Universidade.
O Supernova surge no seguimento do Festival Nova Música, que tem decorrido desde 2012 no mesmo local, trazendo bandas portuguesas como Diabo na Cruz, B Fachada, D’Alva, Salto e Noiserv, entre outros.
Texto: Mariana Magalhães
Imagem: Supernova